A era da Empresa Inteligente: você está preparado para lidar com o alto volume de dados?

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Ao longo dos últimos anos, o cenário tem se mostrado altamente desafiador para empresas de todos os tamanhos e segmentos. O motivo? O ritmo acelerado de desenvolvimento e implementação de novas tecnologias. É neste contexto que emerge o conceito de Empresa Inteligente, que são aquelas que conseguem captar dados críticos para seu negócio e trabalhá-los de forma estratégica para desenvolver inovações e automatizar processos.

Oldack Coutinho, diretor de operações da Seidor Digital, lida diariamente com os desafios de clientes que querem obter a dianteira de seus mercados. Neste artigo, ele explica mais sobre o conceito de Empresa Inteligente e suas implicações.

Provocação

O início da linha do tempo deste boom de transformação das empresas remonta ao período entre as décadas de 1960 e 1980, com o surgimento dos PC's e a automação do chão de fábrica na Automação Industrial. Na sequência, entre os anos 1990 e 2000, a força esteve na automação de processos, seguida pela Transformação Digital (anos 2000 e 2010). A Era da Empresa Inteligente tem início nos anos 2010, com a emergência e a sedimentação de tecnologias como, por exemplo, Machine Learning e Inteligência Artificial, IoT e Computação Distribuída e blockchain.

Oldack afirma que tem encontrado espaço para levar uma provocação que faz seus clientes refletirem. "Tenho sido provocativo dizendo que se a empresa está começando a falar de Transformação Digital em 2019, já está atrasada. Novas tecnologias têm um processo de maturação e vão sendo espalhadas aos poucos, ganhando popularidade. Só que as tecnologias ligadas à Transformação Digital (computação em nuvem, mobilidade, usabilidade) já fazem parte do cotidiano, estão estabelecidas. O objetivo primário delas é obter e disponibilizar informações, e se você não está fazendo isso hoje está perdendo em poder de venda, ou não está otimizando seu custo, enfim, está experimentando algum tipo de perda".

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Big Data: Informação é Tudo

Segundo Oldack, o ponto principal da questão está em compreender que, antes de pensar em inovar, as empresas devem se preocupar em ter um fundamento bem sólido em relação à captura dos dados, tanto internamente quanto externamente: “A empresa inteligente usa de novas tecnologias alimentadas por aquilo que já foi sedimentado no passado. Para você, por exemplo, utilizar de machine learning, precisa dos dados estruturados corretamente dentro da empresa, trabalhando bem a parte de big data. Não adianta falar que quer utilizar o aprendizado de máquina hoje, se você não tem os dados bem estruturados. Não tem mágica. É necessário um modelo a ser treinado para que ele comece a te dar sugestões”.

Impactos Reais

Tão importante quanto captar as informações é trabalhar bem o conteúdo que foi adquirido. Um exemplo de como as tecnologias inteligentes podem impactar de forma efetiva os negócios das empresas pode ser obtido ao observarmos a indústria: “Por exemplo, você está lá, no chão de fábrica, capturando as informações dos sensores, e só faz um monitoramento simples para saber se o equipamento está fora da temperatura, fora da pressão etc. Hoje é possível ter um modelo de machine learning que consegue prever que aquelas oscilações de temperatura ou de pressão, mesmo que dentro da normalidade, são sinais de que vai acontecer um determinado problema. Então, de uma forma preditiva, você pode fazer a manutenção do equipamento e evitar uma possível parada”, explica Oldack.

“Outra parte importante que também está muito em voga agora são questões de reconhecimento de voz, vídeo e chatbots. Isso ainda é pouco adotado, mas a perspectiva é que você vai começar a ter algo igual ao Google Assistente, que é para tarefas mais cotidianas, ao CoPilot, da SAP, e levar isso para o processo de negócio. De forma aplicada, o vendedor pode chegar e pedir diretamente para o dispositivo: quero a informação do cliente “tal”, e ter, em questão de segundos, informações sobre a data da última compra, reclamações em aberto... É uma economia muito grande de tempo, um ganho muito relevante”.

Oldack frisa, ainda, que é importante manter os olhos abertos para o fato de que as tecnologias inteligentes possibilitam a criação de novos modelos de negócio e ajudam as empresas a fugir do “básico do dia a dia”.

Como a Seidor ajuda neste trabalho?

A criação de soluções inovadoras exige dedicação e uma atuação direcionada e focada da equipe interna da empresa. Mas, como ser assertivo e evitar perda de tempo? Uma das ferramentas que podem ser utilizadas para isso é o Design Thinking.

“Nesses projetos a gente tem proposto algo que tem funcionado muito bem, que é a utilização de metodologias ágeis. A própria SAP tem a metodologia dela, que é de design led development, ou seja, desenvolvimento orientado ao design, e aí a gente quebra isso nas chamadas sprints. Dentro de um período de três a quatro semanas, a gente já tem algo para apresentar ao cliente. Disso podemos ter uma primeira sprint, que já gera um produto pronto para ir para o mercado ou uma série de sprints com entregas internas de acordo com a necessidade do cliente”.

A partir daí, o trabalho passa a ser de arquitetura de soluções: “Vamos analisar as necessidades dos clientes, aquilo que eles já têm idealizado, e propor formas de alcançar os objetivos, mostrar como nossos serviços ajudam”, explica Oldack.

A era das empresas inteligentes exige velocidade, e a equipe da Seidor Digital sabe bem como responder a essa demanda. Ficou interessado? Conheça mais sobre o desenvolvimento de soluções em novas tecnologias clicando aqui.

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Autor:Seidor Brasil