Inovação à vista: a era das Pequenas e Médias Empresas Inteligentes

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Na Era das Empresas Inteligentes, muito se fala de transformação digital no contexto de corporações gigantes, que contam com centenas e até milhares de funcionários — e muito dinheiro para investir em P&D. Entretanto, qual o panorama de inovação quando observamos a situação de pequenas e médias empresas (PMEs)?

Head de soluções digitais e inovação da Seidor Brasil, Oldack Coutinho tem percorrido o Brasil demonstrando as vantagens que as soluções SAP agregam aos negócios e afirma que, em muitos casos, ainda falta maturidade para que as PMEs possam dar um salto tecnológico.

"A questão está mais no foco da empresa. Hoje é uma realidade do Brasil que muitas delas não têm nem um CRM (Customer Relationship Manager), não têm uma base de clientes cadastrada, não têm um controle disso. Elas vivem muito do método tradicional, que é gerar pedidos, gerenciar contas a pagar e a receber, e ainda não tem a visão da importância de se trabalhar a parte de engajamento, de relacionamento com o cliente, que é o que gera negócios”, afirma.

Igualdade com o mercado global e a comparação com as grandes empresas

Para Oldack, empresas que estão nesta situação acabam um passo atrás no mercado local e no exterior. "Nos eventos que participamos e nas visitas aos clientes temos dito, até num tom provocativo, que é preciso acelerar o processo para que elas [empresas em crescimento] alcancem o ritmo do mercado no Brasil e no mundo. Assim elas já estarão muito mais estabelecidas e, chegando neste ponto, poderemos extrapolar com soluções mais arrojadas”.

Traçar comparativos com empresas grandes, por outro lado, não é uma boa ideia. A realidade do mercado brasileiro é diferenciada, e é preciso compreender o estágio de cada uma no processo de inovação. "Empresas grandes, como a Vale, por exemplo, têm setores de inovação onde as equipes são cobradas a desenvolverem inovações para a área de compras, para a área de manutenção, para o setor comercial, enfim, eles precisam "arrancar” algo de inovador que otimizará custos, potencializará vendas, ou vai beneficiar a empresa de alguma forma. A obrigação deles é essa. Então a gente acaba envolvido em projetos em empresas maiores porque elas, geralmente multinacionais, já têm essa visão de inovação um pouco mais direcionada”.

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O que impede a evolução digital das PMEs?

Oldack afirma que "absolutamente nada” impede que PMEs desenvolvam soluções inovadoras. "Com o advento da computação em nuvem, os custos das implantações, e estamos falando de projetos de 3 a 4 meses, tornam os custos de serviço baixíssimos. Isso também se aplica ao software que, por estar baseado na nuvem, não precisa de grande infraestrutura. Ou seja, executar um projeto destes está muito mais próximo da realidade do que anteriormente”.

O que uma empresa inteligente faz? As três etapas da jornada.

"O nível de interesse tem aumentado muito. Depois que apresentamos as oportunidades para o cliente, explicamos "o que uma empresa inteligente faz". Essa jornada envolve três passos:

  • Automatização dos processos.
  • Experiência do consumidor.
  • Investimento em novos modelos.

Automatização dos processos

O primeiro passo envolve o conceito de fazer mais com menos. Por exemplo: mesmo em uma empresa de tamanho médio, cujo setor administrativo é composto por dezenas de pessoas, um processo de automatização poderia cortar o número de colaboradores pela metade. Se calcularmos o investimento disso, o custo de um projeto, o quanto ela [a empresa] vai economizar — incorrendo em menos erros etc. - faz total sentido”, diz Oldack.

Customer Experience

Na segunda etapa, ganha força o trabalho com a experiência do consumidor.

"Depois que arrumamos a casa, entra a questão do CX (Customer Experience), de poder engajar o cliente, se relacionar com ele e conhecê-lo. Começa na prospecção, captação, passa pelo engajamento, e vai até o processo de compra e venda e o pós-atendimento. Hoje a SAP tem uma suíte completa para abranger tudo isso. Tem o C/4HANA Marketing para engajar, o C/4HANA Sales e o C/4HANA Commerce para serem canais de venda, do próprio cliente ou de uma equipe externa, e tem o C/4HANA Service Cloud para cuidar do pós-venda. Todo esse processo da jornada do cliente, desde antes dele ser um comprador até depois que ele já efetuou uma compra, está cercado. É um processo que, no Brasil, foi bem assimilado pelas empresas de varejo. Fora disso, ainda falta muita maturidade”.

Novos Modelos

Nesta jornada, as empresas estarão em uma posição muito melhor para começar a pensar em trabalhar com novos modelos e expandir as ideias após consolidar a parte de automatização dos processos básicos e investir na melhora da experiência dos consumidores.

Existem diversos motivos para isso, mas Oldack explica que há um conceito muito simples que resume tudo: "você passa a ter tempo para se preocupar com isso”.

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Autor:Seidor Brasil